segunda-feira, 30 de março de 2009

Ele simplesmente... não está afim de você, rs.

Saiu com o carinha, deu o número do celular, ficou na expectativa de receber a ligação por um, dois, três, cinco dias e.. nada? Fica com ele mas em nenhum momento pinta aquele papo que dê ensejo a um novo encontro e ele, ah, tão convenientemente viajaria pra bem longe, assim, bem muito? kkkk. Se relaciona com um homem compromissado e com o tempo, juras de que ele supostamente deixaria a namorada/esposa só se intensificam mas, ah, que novidade, nunca se realizam?! É.. ele simplesmente não está afim de você, fato!

Com situações inusitadas, divertidas, tensas, fofas, sérias ,românticas e, sobretudo, cotidianas e atuais, o filme 'Ele não está afim de você' nos presenteia com diversão garantida, em particular a nós mulheres, que, ao o encararmos com o bom humor que reveste determinadas situações, inevitavelmente nos deparamos com alguma já vivenciada por nós mesmas, ou quem sabe por uma amiga.

Acontece que o melhor de tudo no filme não reside na verossimilhança dele ao nos identificarmos com algum dilema, momento triste ou até cômico, mas sim com a idéia ousada de nos jogar na cara o título da obra, e nos fazer refletir sobre tantos momentos em que fomos ingênuas. Na melhor das hipóteses ao fim da exibição do longa até aprendemos valiosas liçõezinhas.

Filme excelente, divertido, muitíssimo bem feito e roteiro exemplar. Digno de ser visto, e no cinema.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Questão só de peso e ... medida, hm?

No jogo se perde ou se ganha
Caminho que leva
Que traz
Trazendo alegria tamanha
Levando, levou minha paz
Tem gente que ri da desgraça
Duvido que ria da sua
Se alguém escorrega aonde passa
Tem riso do povo
Na rua
O que dá pra rir, dá pra chorar
Questão só de peso e medida
Problema de hora
E lugar
Mas tudo são coisas da vida
O que dá pra rir, dá pra chorar
[Canto Chorado, Billy Blanco]


P E R F E I T O.

quinta-feira, 12 de março de 2009

(...)

Chega de reticências!

Ficar esperando...
Sofrendo...
Contando saudades...

Se o amor não é possível, o melhor é colocar um fim. E ponto. 

[Fernanda Mello]


I rest my case.

Filmes x Vida Afetiva

Li recentemente um texto culpando as comédias românticas por prejudicarem as vidas afetivas, uma vez que tornavam as pessoas pouco realistas quanto ao amor. Fãs de 'Titanic', 'Mensagem pra você' e 'Enquanto você durmia' normalmente não atingem o sucesso no aspecto, digamos, amoroso de suas vidas por esperarem demais do parceiro. Me indignei, fato.

O curioso de tudo isso era que eu havia acabado, note bem, ACABADO de assistir a um desses filmes e tinha me divertido. Aliás, havia reassistido ao filme que não via há anos. E não raramente durante a exibição do mesmo, me peguei sorrindo abobalhada, abraçada com o travesseiro ou até querendo chorar pra em seguida sorrir novamente. A pessoa entra no filme, esquece de tudo, rouba pra si os problemas, as vitórias, as dores de cutuvelo e as risadas. Ao término do filme nos resta a sensação gostosa de ter se divertido durante ele e porque não, esquecido de alguns problemas e preocupações reais.

O fato é que, as comédias românticas capturam, não raramente, a excitação e todo o lado bem sucedido de um relacionamento recente, novinho e folha. E convenhamos, essa é a melhor fase do dito cujo. Mas há também aqueles filmes mais realistas, e não menos divertidos, como 'Closer - Perto demais' ou 'A história de nós dois'. Ah, e 'P.S. Eu te amo' entra sim em minha lista. Em Closer, temos a perfeita compreensão da natureza humana ao demonstrar entender tão bem que num relacionamento amoroso nosso pior lado pode ser despertado, e despertado com força. Gera toda uma reflexão no telespectador, e aquele otimismo de encontrarmos o cara perfeito vindo à galope em seu cavalo branco vai por água abaixo.

O lado mais azedo do relacionamento também está presente no cinema. Pra quê diabos condenarmos tao ferrenhamente as comédias românticas e seus finais já previsíveis, seus roteiros mamão-com-açúcar mas que nós, mulheres, gostamos tanto de assistir? De nos emocionarmos quando Meg Ryan descobre que o carinha por trás do e-mail era o Tom Hanks? Qual o problema de viajar nesse mundinho fofo, e porque não, romântico, e vibrar com o primeiro beijo do casal? ou até chorar as lágrimas da personagem principal? NENHUM. Caso minha vida afetiva esteja em maus lençóis, como de fato está, certamente o motivo pra isso não se encontra nesses filmes, mas não mesmo, rs. Decreto desde já vida longa às comédias românticas, aos filmes água-com-açúcar e aos potes de sorvete consumidos durante suas exibições no conforto de nosso lar.